Prefeitura ignora causa animal e deixa protetores sobrecarregados
- sgoncaloemfoco
- 27 de jun.
- 1 min de leitura
Em São Gonçalo, o abandono de animais se tornou uma cena comum nas ruas da cidade. Cães e gatos vagam feridos, famintos e doentes sem qualquer assistência do poder público. Apesar da gravidade do problema, a Prefeitura segue sem apresentar políticas públicas estruturadas para a causa animal, o que tem gerado críticas de protetores, ativistas e parte da população.
Não há hospital veterinário público, abrigo municipal, nem programa contínuo de castração. A responsabilidade por lidar com uma situação cada vez mais fora de controle tem recaído exclusivamente sobre protetores voluntários, que, mesmo sem apoio institucional, se mobilizam para alimentar, resgatar, tratar e tentar encontrar lares para os animais abandonados.
Embora ações pontuais, como pequenos mutirões de castração, sejam realizados de forma esporádica, não há planejamento de longo prazo ou orçamento público transparente destinado à proteção animal. A falta de estrutura também compromete a saúde pública, já que doenças como esporotricose e leishmaniose avançam em áreas mais vulneráveis.
Enquanto a prefeitura silencia diante da cobrança por ações concretas, são os protetores – muitas vezes endividados e com a própria casa transformada em abrigo improvisado – que seguem segurando uma demanda que exige políticas sérias e compromisso público. O abandono animal não pode continuar sendo tratado como um problema secundário.
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