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Morte de Bira Presidente comove o mundo do samba

  • Foto do escritor: sgoncaloemfoco
    sgoncaloemfoco
  • 27 de jun.
  • 1 min de leitura

Faleceu na noite deste sábado (14), aos 88 anos, o sambista Ubirajara Félix do Nascimento, conhecido como Bira Presidente, vítima de complicações de um câncer de próstata e do avanço do Alzheimer. Ele estava internado desde o último dia 9 no Hospital Unimed Ferj, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.


Bira foi uma das figuras mais emblemáticas da música popular brasileira. Fundador e presidente vitalício do Cacique de Ramos, bloco carnavalesco e tradicional reduto do samba criado em 1961, ele também foi um dos criadores do grupo Fundo de Quintal, responsável por uma verdadeira revolução no samba a partir da década de 1970. Ao lado de nomes como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Sombrinha e Jorge Aragão, Bira ajudou a construir a base do que viria a ser conhecido como pagode moderno.


Nascido em 1937, no Rio de Janeiro, Bira teve contato com a música desde cedo, em uma família ligada ao samba e às religiões de matriz africana. Ainda jovem, frequentou rodas com mestres como Pixinguinha e João da Baiana. Mas foi no Cacique de Ramos que consolidou seu protagonismo no cenário musical, abrindo espaço para novos talentos e fortalecendo uma identidade cultural enraizada na resistência negra e periférica.


Com seu pandeiro inconfundível, sorriso generoso e militância cultural, Bira deixa um legado que ultrapassa as fronteiras da música. Sua trajetória é símbolo de resistência, criatividade e amor ao samba — um patrimônio que seguirá ecoando nas rodas, nos palcos e na memória do povo brasileiro.



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