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Mais um caso de corpo desaparecido no Cemitério São Miguel

  • Foto do escritor: sgoncaloemfoco
    sgoncaloemfoco
  • 6 de mai.
  • 1 min de leitura

Nova denúncia evidencia o caos na administração dos cemitérios públicos de São Gonçalo: o corpo do senhor Genésio Alves de Abreu desapareceu da sepultura onde havia sido enterrado, no Cemitério Municipal São Miguel, no bairro São Miguel, na região central da cidade.


O caso veio à tona na manhã desta terça-feira (6), quando um familiar de Genésio foi até o cemitério para visitar o túmulo e constatou que a sepultura havia sido violada. Desesperado, ele procurou a administração do cemitério para pedir explicações, mas a única orientação que recebeu foi para registrar um boletim de ocorrência na 72ª Delegacia de Polícia, em Neves.


O Cemitério São Miguel é um retrato fiel do abandono que marca a política pública funerária de São Gonçalo: túmulos mal numerados, falta de manutenção, mato alto, ausência de segurança, registros feitos à mão, funcionários desorientados e nenhum controle informatizado de sepultamentos. Não estamos falando de um problema técnico, mas de uma negligência institucionalizada, que se perpetua por falta de vontade política e total insensibilidade administrativa.


É inaceitável que a prefeitura de São Gonçalo não consiga garantir o básico: que um corpo enterrado permaneça no lugar onde foi sepultado, com dor e cerimônia, por sua família. O direito ao descanso eterno virou um privilégio negado pela incompetência.


Enquanto isso, mais uma família chora a dor da perda e o trauma de ter que lutar para garantir que seus mortos não sejam esquecidos — ou, pior ainda, desaparecidos.



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