Homem sepulta mãe em Cemitério de São Gonçalo e afirma que corpo sumiu

O desaparecimento do corpo de uma mulher no Cemitério São Miguel, em São Gonçalo, causou indignação e revolta entre familiares e moradores da cidade. O caso veio à tona após Gilbert Tavares da Matta, filho da falecida, constatar irregularidades na sepultura da mãe, enterrada em agosto de 2024. Ao perceber alterações suspeitas no túmulo, Gilbert solicitou a abertura do jazigo e ficou chocado ao descobrir que o caixão presente não era o da mãe. Em uma tentativa desesperada de localizar o corpo, sete sepulturas chegaram a ser abertas, mas nenhuma pista do paradeiro foi encontrada.

O episódio, além de profundamente doloroso para a família, escancara a negligência da administração pública no gerenciamento dos cemitérios municipais. A Prefeitura de São Gonçalo, responsável direta pela gestão do Cemitério São Miguel, demonstrou total despreparo e desorganização. A falta de controle sobre as exumações, a possível reutilização indevida de jazigos e a ausência de protocolos claros de comunicação com os familiares revelam uma administração marcada pelo abandono e pela falta de respeito aos mortos e aos seus entes queridos.

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