Cemitério São Miguel é alvo de investigação
- sgoncaloemfoco
- 2 de jul.
- 1 min de leitura
O Cemitério Municipal São Miguel, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, tornou-se palco de uma série de denúncias alarmantes que envolvem o desaparecimento de corpos, violação de sepulturas e indícios de negligência administrativa. As acusações, que vêm sendo apuradas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, já resultaram na abertura de pelo menos quatro inquéritos.
Imagens exibidas pelo programa Domingo Espetacular, da TV Record, mostraram túmulos abertos, ossadas expostas e uma estrutura claramente deteriorada, revelando um cenário de completo abandono e desrespeito às famílias que ali sepultaram seus entes queridos.
Entre os casos mais revoltantes está o de Gilbert Tavares da Matta, que ao visitar o túmulo da mãe — falecida há sete meses — se deparou com um caixão desconhecido e restos mortais que não pertenciam à sua mãe. “Mexeram na sepultura da minha mãe e colocaram outra pessoa no lugar. Isso é uma violência contra nossa dor”, desabafou Gilbert em entrevista.
Diversas outras famílias também relataram situações semelhantes, como o desaparecimento de restos mortais e a substituição de caixões sem qualquer comunicação prévia. Em um dos relatos, uma mulher afirmou que o corpo da mãe, enterrado em 2021, simplesmente não estava mais no túmulo quando ela foi visitar.
A Polícia Civil já realizou perícias no local e ouviu funcionários e administradores do cemitério. Fontes ligadas à investigação afirmam que uma das linhas de apuração envolve possíveis trocas irregulares de sepulturas para liberar espaço, prática que, se confirmada, pode configurar crime de violação de sepultura e ocultação de cadáver.
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