Após atropelar corredor na BR-101 motorista consertou para-brisa para ludibriar a polícia
- sgoncaloemfoco
- 16 de abr.
- 2 min de leitura
A morte do corredor Lucas Celestino, de 27 anos, atropelado na BR-101, em São Gonçalo, chocou a população e mobilizou a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que conseguiu identificar o responsável mesmo sem imagens diretas do momento do acidente. O autor do crime é Everton Oliveira Lessa da Costa, motorista de van, que, segundo as investigações, tentou encobrir o atropelamento ao consertar o veículo no mesmo dia, numa clara tentativa de ludibriar a polícia e apagar as provas.
O caso aconteceu no dia 8 de abril de 2025, enquanto Lucas treinava, como fazia regularmente. Após o atropelamento, o motorista não prestou socorro e seguiu viagem. Câmeras de monitoramento em Niterói, São Gonçalo e no Rio de Janeiro, além da parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), permitiram à Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) rastrear o trajeto da van até localizar o suspeito.
Durante a perícia, fragmentos do para-brisa foram encontrados dentro da van, mesmo com o veículo já consertado. Isso indicou que o dano foi resultado do impacto com a vítima e que houve a intenção de alterar a cena do crime, o que configura fraude processual.
Além disso, Everton continuou circulando normalmente com a van nos dias seguintes ao atropelamento, como se nada tivesse acontecido. Em seu depoimento, afirmou ter "cochilado ao volante" e que pensou ter batido apenas em uma mureta. No entanto, a justificativa foi considerada frágil diante das evidências reunidas.
Diante da gravidade dos fatos e da tentativa de encobrir o crime, a Polícia Civil já solicitou a prisão de Everton à Justiça, que agora avalia o pedido. O motorista pode ser preso a qualquer momento, e deve responder pelos crimes de homicídio com dolo eventual – quando se assume o risco de matar – e fraude processual, por tentar interferir nas investigações.
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